Grandes ídolos do Soberano:
Zetti
Integrou a seleção Brasileira campeã Mundial na Copa de 94. Quando veio do Palmeiras, em 90, era um goleiro comum. Quase ninguém previa que ele iria se consagrar no SPFC, como acabou ocorrendo.
Waldir Peres
Seu grande concorrente nos anos 70 e início de 80 era Leão, do Palmeiras. Além de jogar bem, este último sabia se promover melhor. Mas Valdir era mais goleiro. Foi titular da Seleção Brasileira na Copa de 1982, integrando a equipe que, mesmo não tendo sido campeã, foi considerada a melhor do mundo, a exemplo do que ocorrera com a Hungria na Copa de 54 e a Holanda na de 74, além do Brasil de 50. Foi ainda um grande defensor de pênaltis.
Lugano
Desconhecido, sua contratação não fora aprovada pelo então técnico, Oswaldo de Oliveira, passando a ser conhecido como "O Jogador do Presidente". Aos poucos, jogando com uma grande vontade e espírito de luta, Lugano conquistou a torcida são-paulina.
Ronaldão
Foi útil como volante, lateral-esquerdo e logicamente quarto-zagueiro. De físico avantajado, era muito raçudo, o que compensava uma certa falta de aprimoramento técnico. Tornou-se um dos símbolos das conquistas de 91 a 93. Os são-paulinos jamais esquecerão o carrinho que deu em Stoichkov no jogo com o Barcelona pelo Mundial Interclubes de 92. Para alguns, foi ali que começou a virada, já que o Barcelona vencia o jogo por 1 a 0, gol justamente de Stoichkov.
Toninho Cerezo
A exemplo de Falcão e tantos outros craques veteranos (Sastre, Zizinho, Gérson, etc), Cerezo também veio para o SPFC em fim de carreira. Já passava dos 36 anos. A velha política do São Paulo de contratar craques excedentes deu certo mais uma vez. Cerezo ajudou o time a ganhar os Mundiais de 92/93, além de outros títulos.
Mineiro
Gaúcho de Porto Alegre, Mineiro se consagrou no Tricolor pelo gol sobre o Liverpool, na final do Mundial de Clubes de 2005. Seu futebol, fôlego e vigor, porém, já bastariam para enquadrá-lo entre os melhores de todos os tempos. Exímio marcador, do gênero incansável, ainda arriscava avanços ao ataque e chutes de longas distâncias.
Raí
Veio do Botafogo de Ribeirão Preto em 87 e demorou pouco para brilhar. Tinha o estigma de jogador lento. Tornou-se o capitão e virou uma espécie de símbolo do time que ganhou quase tudo em 91, 92 e 93. Raí jogou na França e voltou ao tricolor em 1998 para encerrar sua carreira em 2000.
Kaká
Autêntica jóia tricolor, Kaká foi lapidado desde criança para ser uma verdadeira potência entre os atletas. Bom caráter, inteligente, forte, ágil, veloz... Poucas são as características positivas a um jogador que ele não possui. Em suas primeiras partidas no Tricolor, de cara foi campeão, marcando dois gols na final da competição. Foi Campeão do Mundo em 2002 pela Seleção e escolhido o Melhor do Mundo pela FIFA, em 2007.
Careca
Tornou-se conhecido no Guarani, em 78, pelo título de campeão brasileiro e uma atuação de destaque na final, frente ao Palmeiras. Quando foi contratado pelo São Paulo estava em baixa, passando por um período tão ruim que para muitos não tinha retorno. Mas, estrutura, a camisa eo glamour do SPFC se encarregaram de recuperar este grande craque, importantíssimo nas conquistas dos títulos paulistas de 85 e 87 e do brasileiro de 86. Neste último, aliás, marcou um gol inesquecível na final contra o Guarani, empatando o jogo no último segundo da prorrogação. Jogou na seleção brasileira nas Copas de 86 e 90. Foi também campeão italiano pelo Nápoli, formando dupla com o argentino Diego Maradona. No final da carreira atuou, também com destaque, no Japão.
Müller
Muller foi um jogador marcante no São Paulo, com participação fundamental nos jogos que nos deram os dois primeiros títulos mundiais que conquistamos. Fez uma jogada excepcional contra o Barcelona, em 1992, dando um verdadeiro nó no beque espanhol antes de cruzar para Raí empatar o jogo de barriga; e fez o gol da vitória contra o Milan em 93, de costas, calcanhar, sobrecoxa, barriga de perna ou algo que o valha - e que valeu muito. Foi importante também em várias outras conquistas, graças não só a uma diferenciada velocidade, mas, principalmente, a uma inteligência incrível, dentro do campo. Disputou três Copas do Mundo (1986 a 1994), as duas primeiras como titular.
Serginho Chulapa
Era insuperável quando partia para o gol. Desengonçado, parecia que ia cair, mas nunca caía. Recuperava o equilíbrio durante a corrida e marcava. Era gol na certa. Usava os braços e o corpo também com uma habilidade incrível. Bola na sua esquerda era gol, na direita meio gol. Alto, fazia ainda muitos gols de cabeça. Era bom também para bater faltas e pênaltis. Tinha uma empatia especial com a torcida porque sabia provocar os adversários, quer com declarações fora de campo ou com atitudes "consagradoras". A torcida adorava a mistura do jogo eficiente com o comportamento malandro. É o maior artilheiro da história do SPFC. Não foi a Copa de 78 por causa de uma suspensão por 14 meses, mas centroavante titular do Brasil na de 82.
Toninho Guerreiro
Era um dos bons do Santos quando foi contratado. No seu primeiro ano de São Paulo, foi campeão e no segundo bi. Aliás, pentacampeão , já que havia sidi tri no Santos. Era um craque espetacular, artilheiro, esperto, rápido, jogador de categoria, que sabia tocar, lançar, driblar, catimbar. Sabia tudo de futebol e tinha um raça incrível, daí seu apelido de guerreiro. Foi injustiçado na seleção brasileira na Copa de 70, cortado por uma "bronquite" que nunca o havia atrapalhado antes. Toninho foi um dos artilheiros paulistas de 70 e 72 pelo SPFC. Antes, no Santos, Havia sido em 66. Em 74 retornou ao Noroeste, para encerrar a carreira.
França
O centroavante maranhense foi um grande ídolo são-paulino de um período de vacas magras do clube. Ainda assim, França entrou para a galeria de grandes jogadores do Tricolor com três títulos e muitos gols - exatos 182 - o que o tornou o 4º maior goleador da história do São Paulo, somente atrás de Serginho Chulapa, Gino Orlando e Teixeirinha.
Telê Santana
Este espaço é pouco para descrever tudo o que este grande técnico fez pelo clube. Telê teve duas passagens pelo Tricolor (1973 e 1990-1996), e é o técnico mais vencedor da história são-paulina. Ao todo foram dez títulos oficiais conquistados, incluindo os bicampeonatos da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes, que elevaram o nome do São Paulo FC a um patamar nunca antes atingido. Eterno ídolo da torcida, que até hoje canta seu nome nos jogos do time, sua marca registrada era a disciplina imposta a seus comandados. Tudo em prol da perfeição técnica, alcançada mediante treinamento constante e rigidez de conduta.
Muricy Ramalho
Prata da casa, Muricy foi auxiliar de Telê Santana nos anos 90. Em 1994 comandou o Expressinho, campeão da Copa Conmebol daquele ano. Com o afastamento do Mestre assumiu o time principal, sendo campeão da Copa Master Conmebol de 1996. Saiu em 1997, retornando 9 anos depois para levar o São Paulo FC a um feito inédito na história do clube - um tricampeonato seguido, com um sabor todo especial por ser um Tricampeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008). Com campanhas épicas, variando de conquistas seguras obtidas com várias rodadas de antecipação à façanha de vencer um campeonato após matemáticos lançarem apenas 1% de chances de triunfo.
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